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    Aleksandr Dugin | "Projecto Eurásia" | O Apocalipse aqui e agora | 21.01.2009 Напечатать текущую страницу

    Aleksandr Dugin

    O Apocalipse aqui e agora

    "Projecto Eurásia"

    Pelos Caminhos da Mentira

    Desde há muito, cruelmente nos enganam. Enganam-nos em tudo. Enganam-nos pela medida grande. E isto não começou só ontem...

    Este mundo, esta realidade, este país, esta humanidade, que nos descrevem as autoridades da ciência, da cultura e da política, nunca existiram nem existem. Todas as coisas do nosso mundo apocalíptico, as vemos como que através duma miragem hipnótica, criada por conspiradores malignos, espertalhões habilidosos e hipnotizadores ao serviço do príncipe deste mundo...

    Acabámos de passar o limiar do milénio, e pensamos na pasta de dentes e no custo do telefone. Como que confusamente, do nevoeiro da indiferença, sentimos que algures ao lado da Pátria, em volta da Rússia, se derrama um denso caldo do nosso meio popular... Mas que é a Pátria? De onde veio e para onde vai? Em que hora vive? – A este respeito não pensamos, nem podemos com clareza pensar, pois todos os sistemas de coordenadas estão desorientados, as estruturas da mundivisão distorcidas, e os sacerdotes coaxantes e bem-querentes da decadência estragam por fim o caso com enfatuados fragmentos de sentenças morais.

    A Rússia não somente perde o seu lugar na história, ela perde também a consciência da história. A Rússia não apenas se perde no espaço, mas perde a consciência do espaço.

    Diante do limiar do milénio, nós estamos despidos, de boca aberta, com gaze sobre as órbitas, com um tolo saco nas mãos. A alma dos russos está engessada...

    O Milénio Negro-dourado

    Esse tempo num só sentido, que irreversivelmente flua do passado para o futuro e a respeito do qual e durante tantos anos os propagandistas do “progresso” nos martelaram na cabeça, esse tempo não existe na natureza. O tempo possui uma qualidade especial, associada de modo complexo com a eternidade, e talvez flua em ambos os sentidos. Isto é um facto básico religioso: os profetas vêem-no, isto é, o que foi, o que é e o que será. E todas as três modalidades da história sagrada existem contemporaneamente, e contemporaneamente estão presentes na existência. Para as pessoas comuns elas revelam-se em sequência, desenvolvendo-se numa ordem definida. Mas personalidades excepcionais podem ter com o misterioso elemento do tempo relações completamente diferentes. Estas pessoas excepcionais se apercebem da eternidade como um facto, como uma realidade da experiência. As restantes devem acreditar na eternidade, acreditar na permanência essencial da vida daquilo que foi e daquilo que será. Aqueles que afirmam que apenas existe o momento efémero, apenas o instante fugidio do “aqui e agora”, e o resto é apenas imaginação, esses são marionetas do anti-Cristo. O seu lugar: as animalescas fogueiras da geena.

    Em que compartimento do tempo sagrado respira hoje a Rússia? Em que período histórico vivemos?

    A resposta não é consoladora. (Ou é tudo mais complicado?). Nós vivemos bem junto do fim. Aproximámo-nos dele, seguindo o caminho natural da degradação. Apenas existe o regresso. Afastamo-nos do mundo primitivo criado por Deus. Próteses técnicas reforçam a realização da perdição do ser espiritual, mas não o podem fazer, e apenas agravam a queda, aproximando-se da catástrofe final. O desenvolvimento técnico é uma perversa expressão externa da queda espiritual activa.

    Há muito que estão esgotados os recursos da era dourada. Para trás ficou a era argêntea. A era de bronze dos heróis já terminou. E até a era de ferro da indústria sombria está fechada. O milénio está pintado de preto. Finis Mundi. Milénio negro.

    Esta é a diagnose geral da humanidade. Contudo, a nós parece que ela está na primeira etapa. Por quê?

    Porque nós fomos os últimos escolhidos, e a nossa dourada missão salvadora mundial terminou apenas ontem... E talvez até nem tenha terminado completamente.

    As civilizações sagradas da antiguidade lentamente passaram por todo o caminho da degradação mundial – desde a era dourada até às poeiras e areias babilónicas do esquecimento – o andamento cadenciado dos milénios. Na última linha do abismo, a humanidade antiga sibilando para o inferno era apoiada pela misericórdia do sacrifício do Filho. Antes do acorde final, quando as espirais do regresso se aproximaram da linha fatal, o Filho de Deus abriu o caminho verdadeiro aos últimos filhos da última era.

    A Ortodoxia surgiu como a Nova História, na incrível perspectiva salvadora, que reflectia todas as épocas anteriores. Depois de dois mil anos cristãos, nós aceleradamente passámos a infinidade da era dos séculos longínquos, com já longos milénios, mais essas zonas abençoadas, quando ninguém em geral contava os anos e os séculos... E de novo – da era de oiro para a férrea. A era doirada de Constantino e dos concílios universais. A era de prata de Bizâncio. A era de bronze da Moscovo-Terceira Roma. E a era de ferro da actual apostasia total. A última linha é a cisão russa. E mais, as trevas envolveram tudo. Eis a Babilónia.

    A Rússia viveu a era de prata da Ortodoxia na periferia, conquanto solar e dignamente. Pressentindo juntamente com o metropolita Illarion um grande futuro. Mas na era de bronze a Moscovo ortodoxa tornou-se o sujeito central. Para esta Rússia moscovita também foram na época pensados o país e o seu povo, isto é, nós (Ou “não completamente nós”? Ou “completamente não nós”?). Fora da Rússia não havia salvação, em nós concentrava-se a energia espiritual das eras, e as luzes da eternidade chicoteavam a Pátria. E a eternidade, -- essa mesma, que possuíam os antigos, os profetas, os antepassados e os santos, -- brilhava em nós, que trazíamos Deus connosco. E os russos entraram no santo dos santos do tempo, no seu âmago, onde ele simplesmente não existe.

    Mas caiu a Rússia moscovita, e chegou o anti-Cristo de ferro, desta vez seriamente e para muito tempo, agora já por toda a parte.

    Lentamente fomos decaindo (à Romanov, com os franceses à cabeça) para o nada histórico. Mas um lugar de medida subjectiva amputada não existiu. Os adeptos dos velhos ritos, os russos sectários, os encantados peregrinos de todos os tipos e ideias uivaram de insensata dor brônzea. Porque a alma dos russos se tortura assim, como estalam na fogueira os corpos dos benevolentes, como se lançam para o fosso os desesperados, os cidadãos cheios de esperança superior da Rússia secreta, com passaportes da chancelaria celeste. A era de ferro é como uma dor insensata -- tal foi o último preceito russo de Avvakum até Estaline.

    Nesse Outubro, grande sofrimento saiu do fundo da arca, e rasgou com sangue a vastidão da nossa terra. Vermelhos. Isto foi simultaneamente pior e melhor em muito. Soltou para fora um espírito profundo. E quanto a ele desvairar-se e como agitou com a carnuda e venenosa cauda – não nos compete julgar. Aqueles, que sabem a respeito da essência de que ordem se falava, esses preferem não abrir a boca. Há profundidades que não se submetem a uma avaliação moral. Molha nelas apenas um dedo, e tu já nunca poderás ficar como eras.

    Vermelhos. Eles tentaram desconstruir pela ausência e a saudade um valado óptimo, transformar a dor e a mendicidade da era de ferro em triunfo da criação solar. Eles à sua maneira interpretavam o segredo da cruz de Niki.

    Na verdade, nunca compreenderemos por nós mesmos a etapa soviética da história sagrada da humanidade. Por um lado, os seus professores de leis espalharam ideias loucas sobre o progresso, o mecanicismo, o banal ateísmo, mito de macacos, amibas e bactérias, os planos estelares, a estupidez relativamente à igualdade das pessoas, etc., o desprezo pelo passado, a efemeridade histórica, etc. Mas ao mesmo tempo através das caretas do idiotismo soviético apareceram surpreendentes traços de um certo pensamento diferente, que se esforçava por se exprimir, dar-se a conhecer, sair de sob as camadas do congelado mutismo, a pouco e pouco desprendendo-se, deslizando, desembocando no estupor.

    Esse era o difícil, o mais difícil, pensamento sobre o Fim. Mas também sobre o Princípio. Pensamento sobre a dor e o pesar, sobre a alegria impossível e a saudade inevitável. Como eram infantis, desejando aparentar judiciosos adultos.

    Época soviética – o último acorde da era de ferro.

    Aqui um pormenor: nós fomos os últimos sujeitos da etapa brônzea dedicada à história da Cristandade. Nós guardámos num determinado e muitas vezes paradoxal pensamento a fidelidade a esta missão, mesmo na era seguinte, a férrea. A nossa era de ferro foi modelar. À mesquinhez da regeneração liberal contrapusemos o drama sangrento do bolchevismo. O Poema “12”. Com um silencioso deslizar para fora da realidade do resto da humanidade – paradoxos do genocida misericordioso, ronco de metralhadora da salgada Tchevengur [Este é o título do romance escrito por Andrei Platonov na década de 1920. Tchevengur era o nome de uma povoação, onde os comunistas assassinaram toda a população em nome dum mundo melhor, julgando fazer o “fim da história” – n. trad.].

    Mas também isto está no passado. Embora tudo exista aqui e agora. Estes são os nossos corpos, nascidos dos rins dos homicidas de Outubro, brilhantes paladinos da dor. Estas são as nossas ruas, os nossos projécteis, os nossos cabelos, as trajectórias dos nossos pensamentos e propensões carnais. A santidade da Rússia brônzea de Moscovo e o levantamento de fundo do dragão vermelho de sob as fronteiras da banalidade alimentaram inteiramente essa semente, da qual nós russos do milénio saímos.

    E agora? Digam-nos, e agora? Na verdade é apenas o fim? A não existência? Labirintos cheios com o oco plúmbeo do mercado mundial e do management planetário?

    Falso. Não apenas. Simplesmente nós não compreendemos o Fim.

    O Fim, eskhaton [grego: final. Cpr.: “escatologia”= parte da religião que trata do fim último dos homens –n. trad.] – é a total restauração. Para nós, ortodoxos, até um pouco mais, -- muito, muito mais do que a total restauração. É o Matrimónio com esse outro lado da fronteira. Prometido, constantemente adiado, estafado, ferido, torturado e torturante, nós cansámo-nos de esperar. O nosso Matrimónio. Boda sem medida. O noivo é o fogo. «Сomo o fogo que queima...” [verso 15 do Salmo 82, da Vulgata – n.trad.] .

    Agora mesmo e decide-se – quando as moças devem dormir, quando estão acordadas. Quando acender a vela, quando roncar no sono.

    Cinco virgens da Rússia. Cinco sentimentos íntimos renovados. Cinco afinados por dor extrema, sofrimento e compaixão, queimadas, feiras e NKVD dos órgãos da nossa nacional percepção.

    Na fronteira da Grande Meia Noite. Na linha do milénio. Rússia. Metade -- dorme, metade está acordada. (Por onde andas tu?)

    Para que por fim se realizasse! Para que rebentasse! Para que rasgasse os intestinos do céu! Para que ruísse com a amoladeira da raiva na monstruosa geração do apocalipse! Para que devorasse e nós e eles! Todos! Alguém conseguirá vir à tona deste lado, alguém se afogará. Não é importante! Queima! Queima! Como Elias... A alguns a carruagem, a outros o suplício da roda... Arde, certamente, certamente arde...

    Anjos terríveis tão perto, tão perto... O seu grupo já chegou, ei-los, eles sairão de automóveis pretos cromados...

    À frente – o Fim, mas que pode ser mais amargo e mais doce do que este encontro...

    “Wann endet die Zeit?
    Gott weiss es. Gott alein weiss es”.

    O Nordeste

    Agora a respeito de espaço. Onde se situa a Pátria? Onde é o lugar da Rússia?

    Cada ponto do espaço é diferente de outro ponto. A sua ordem, o seu conteúdo, o seu significado estão predefinidos pelos séculos. Na existência nada é igual a si mesmo ou a qualquer outra coisa. A realidade está aberta às luzes do espírito, que está presente em toda a parte, e tudo enche por si. E esta dimensão luminosa dota cada ponto com qualidade sagrada. Tout se tient. Nada é por acaso.

    O espaço vive ao seu ritmo. Em cada ponto do espaço há as suas leis e normativas, as suas constantes e os seus processos. A física contemporânea é ciência morta, já que não sabe disto. Esta é a física da era do ferro, a física do anti-Cristo espiritual. Ela (como aliás as restantes actuais ciências subjectivas) tem a ver com o mundo morto quantitativo, que não existe. Ela capacita o assassínio da existência viva sagrada, afirmando sobre a sua natureza irrealidades primitivas malignas. Não o ser humano, mas o espaço, proveio do macaco, e as pessoas da Luz. Mas que macaco era este!

    O espaço russo proveio do urso, do porco selvagem e da maçã. Assim se chamavam na geografia sagrada as terras do nordeste da Eurásia. A terra do javali, depois do urso. Varakhi [Ver na Internet: Mistérios da Eurásia, Varakhi é outro nome para Eurásia : a terra do javali –n.trad.]. Ou “o país das maçãs” – Djambudvina. [Na mitologia indiana, por vezes chama-se assim a península do Indostão (trad.)]. No Oriente em alguns povos, e no Norte em outros, encontra-se o paraíso. O paraíso setentrional da Eurásia. De lá as encantadas maçãs das Hespérides. A árvore do conhecimento, as maçãs temporãs dos mitos escandinavos. Delas o especialmente penetrante gosto metafísico da maçã serôdia russa. O auxílio da macieira nos contos russos aos tresmalhados bons moços e lindas moçoilas nas regiões mágicas do Norte.

    A história mundial no sentido espacial-simbólico foi do Norte para o Sul e do Oriente para o Ocidente. Ela foi para longe das suas origens. Foi “de”, e não “para”. Nela se dissipou a eternidade espalhando-se ao longo do tempo. Nela deixou de sediar-se a qualidade paradisíaca da criação de vida, virando-se para os escuros mecanismos da quantidade, até que desapareceu finalmente na massa vacilante do capital. Foi por acaso que os hegémones de hoje e os donos das finanças e das matérias se amontoaram do Ocidente? E aí se entrincheiraram?

    Não. Nisto há a lei do espaço. O capital vence onde o sol morre. Estes canalhas têm até o clima quente e húmido nas nossas latitudes. E nós temos as praias cobertas de neve. O nosso espaço não tem valor turístico, não é atractivo para o capital. Simplesmente porque este espaço é do paraíso, e de lá correram com certas pessoas há tanto tempo, que até se perdeu a memória. E construíram uma cidade num monte, e exterminaram selvagens de pele vermelha, e abriram saloons e tavernas, e começaram a comerciar, a levar mercadoria negra viva, a multiplicar-se, a emprestar dinheiro e a observar os direitos do homem.

    A Rússia, se bem que férrea e decaída, se bem que Babilónia, estava mil vezes mais perto do paraíso que a não-Rússia. Até hoje, até com o rosto esborrachado, com tinta da china espalhada pelas faces, com a melena arrancada, apanhada pelos criminosos.

    Mas nós sabemos ... [segue-se uma expressão em eslavão da Igreja, a qual não sei traduzir, mas julgo querer dizer “o que é o lugar do sacrifício”, n. trad.]. Fomos vítimas da imolação pela “nova ordem mundial”, mas este é um sofrimento expiatório.

    Lutando com o Ocidente, nos lutamos com a própria morte.

    Nós somos a cidade edénica da Eurásia, testemunha apocalíptica, desmascarando pela última vez a fortaleza da apostasia, arrancando da sua impunidade o anti-Cristo humanitário.

    No limiar do milénio a Rússia estendeu-se nas latitudes do paraíso perdido. Ele está fechado também para nós, mas ficaram fendas, através das quais lampeja o ardente fogo do coração russo.

    Jerusalém celeste – eis a nossa Rússia. Ela cerra fileiras com os contornos em forma de urso das nossas terras sem fim, quando o tecido da história se desgastar até à espessura de uma mortalha de cigarro. E as torres das suas doze extremidades coincidirem com as longínquas barreiras dos nossos guardas fronteiriços, lançados para os últimos limites, a verem na noite ininteligíveis povos agressivos, difundindo-se em volta e escondendo a maldade do carneiro.

    O governo da nova Jerusalém. O parlamento dos justos, brilhando como o sol. O Ministério dos Assuntos Internos punindo as tropas angélicas. O Arcanjo Miguel montado num cavalo cinzento com manchas negras.

    Ficando no lugar, nós revelámo-nos à frente de todos...

    Sendo fieis à terra, sendo fieis à nossa terra. A outra tal não.

    No limiar do milénio, no limiar da morte e da ressurreição, da aniquilação e do renascimento. No limiar da eterna questão sobre a existência, sobre a não existência.

    Absurda e implacavelmente.


    Nota do tradutor: Não garanto 100% de exactidão na tradução feita. Contudo, a linguagem do autor presta-se a imprecisões. Como classificar esta linguagem? Metafísica? Religiosa? Intuitiva? Onírica? Ou simplesmente russa? A Verdade pode não estar aparente, mas não estará latente? Não estará expressa numa linguagem que exige muita reflexão do leitor? E que é a Verdade? A constatação simples e simplória de que dois e dois são quatro, ou uma essência cuja complexidade não se abre à compreensão do imediatista?

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